Castro vai a Brasília contra candidatura de Crivella; apoio de Paes a Molon é incômodo para Freixo e PT

Governador do Rio se encontrou com o presidente da Câmara e teria pedido ao presidente do Republicanos, partido de Crivella, para que o ex-prefeito não entrasse na disputa estadual. Cláudio Castro e Marcelo Freixo, que estão empatados tecnicamente na corrida ao governo do Rio Reprodução Empatado tecnicamente com Marcelo Freixo na corrida ao governo do Rio, o governador Cláudio Castro viu crescer a chance de surgir uma concorrência no mesmo polo: a do ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos). Crivella tem dito a aliados que vê com ótimos olhos e “cogita muito” entrar na disputa ao Palácio Guanabara. O argumento mais usado entre interlocutores é o de que “só Crivella venceria Freixo”, relembrando a disputa com o deputado federal do PSB à prefeitura da capital fluminense em 2016, da qual Crivella se sagrou vencedor. Por conta desse alto interesse de Crivella, o governador Cláudio Castro resolveu agir e viajou a Brasília. Teve agenda fechada com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Fontes também confirmam que Castro teria feito um pedido ao presidente do Republicanos, partido de Crivella, deputado Marcos Pereira, para que Crivella não entrasse na disputa estadual. "Não pediu diretamente…", desconversou um interlocutor. Pelo lado da campanha de Marcelo Freixo (PSB), há uma expectativa positiva na entrada de Crivella no páreo, já que o ex-prefeito do Rio e Cláudio Castro dividem um eleitorado do mesmo polo, facilitando uma primeira posição de Freixo no primeiro turno. Resta saber se, caso Crivella entre na disputa, o resultado será o mesmo ou diferente da eleição municipal carioca de 2016. PSD de Paes e PDT se unem Em outra frente, o cacique do PSD no Rio, o prefeito Eduardo Paes, fechou um acordo com o PDT. Seu pré-candidato, Felipe Santa Cruz, ex-presidente da OAB, retirou a candidatura ao Palácio Guanabara e será o vice na chapa pedetista de Rodrigo Neves ao governo do Rio. O que pode mexer com o cenário nacional foi a declaração de Paes em apoio a Alessandro Molon para o Senado. Para apoiadores de Molon, o suporte do prefeito da capital torna irreversível a candidatura, criando um grande embaraço nas relações do PT com PSB e para o palanque de Freixo. O PT reivindica a vaga de senador para o presidente da Alerj, Andre Ceciliano. Freixo declarou publicamente que a candidatura de Molon rompe o acordo entre os dois partidos. O deputado do PSB nega qualquer acordo neste sentido. O PDT fez o convite ao partido de Paes há alguns meses, quando fecharam caminhada conjunta, mas logo depois se afastaram. Partido de Carlos Lupi chegou a argumentar com Paes que uma derrota de seu candidato com percentual muito baixo seria uma derrota para o próprio prefeito carioca. Agora, os partidos fecham acordo e caminharão juntos com chapa unificada.

Castro vai a Brasília contra candidatura de Crivella; apoio de Paes a Molon é incômodo para Freixo e PT

Governador do Rio se encontrou com o presidente da Câmara e teria pedido ao presidente do Republicanos, partido de Crivella, para que o ex-prefeito não entrasse na disputa estadual. Cláudio Castro e Marcelo Freixo, que estão empatados tecnicamente na corrida ao governo do Rio Reprodução Empatado tecnicamente com Marcelo Freixo na corrida ao governo do Rio, o governador Cláudio Castro viu crescer a chance de surgir uma concorrência no mesmo polo: a do ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos). Crivella tem dito a aliados que vê com ótimos olhos e “cogita muito” entrar na disputa ao Palácio Guanabara. O argumento mais usado entre interlocutores é o de que “só Crivella venceria Freixo”, relembrando a disputa com o deputado federal do PSB à prefeitura da capital fluminense em 2016, da qual Crivella se sagrou vencedor. Por conta desse alto interesse de Crivella, o governador Cláudio Castro resolveu agir e viajou a Brasília. Teve agenda fechada com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Fontes também confirmam que Castro teria feito um pedido ao presidente do Republicanos, partido de Crivella, deputado Marcos Pereira, para que Crivella não entrasse na disputa estadual. "Não pediu diretamente…", desconversou um interlocutor. Pelo lado da campanha de Marcelo Freixo (PSB), há uma expectativa positiva na entrada de Crivella no páreo, já que o ex-prefeito do Rio e Cláudio Castro dividem um eleitorado do mesmo polo, facilitando uma primeira posição de Freixo no primeiro turno. Resta saber se, caso Crivella entre na disputa, o resultado será o mesmo ou diferente da eleição municipal carioca de 2016. PSD de Paes e PDT se unem Em outra frente, o cacique do PSD no Rio, o prefeito Eduardo Paes, fechou um acordo com o PDT. Seu pré-candidato, Felipe Santa Cruz, ex-presidente da OAB, retirou a candidatura ao Palácio Guanabara e será o vice na chapa pedetista de Rodrigo Neves ao governo do Rio. O que pode mexer com o cenário nacional foi a declaração de Paes em apoio a Alessandro Molon para o Senado. Para apoiadores de Molon, o suporte do prefeito da capital torna irreversível a candidatura, criando um grande embaraço nas relações do PT com PSB e para o palanque de Freixo. O PT reivindica a vaga de senador para o presidente da Alerj, Andre Ceciliano. Freixo declarou publicamente que a candidatura de Molon rompe o acordo entre os dois partidos. O deputado do PSB nega qualquer acordo neste sentido. O PDT fez o convite ao partido de Paes há alguns meses, quando fecharam caminhada conjunta, mas logo depois se afastaram. Partido de Carlos Lupi chegou a argumentar com Paes que uma derrota de seu candidato com percentual muito baixo seria uma derrota para o próprio prefeito carioca. Agora, os partidos fecham acordo e caminharão juntos com chapa unificada.