Estagnado nas pesquisas, Bolsonaro vai intensificar ataques a Lula no horário eleitoral
Lula e Bolsonaro se enfrentam no 1º debate com candidatos à Presidência, nos estúdios da TV Bandeirantes, em São Paulo. REUTERS/Carla Carniel Depois de resultados ruins nas últimas pesquisas de intenção de voto, a equipe do presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu mudar o foco dos programas eleitorais no rádio e na TV. Já a partir desta terça-feira (6) o foco principal passa a ser fazer ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), associando o nome do candidato petista a casos de corrupção ocorridos durante seu governo e explorar frases polêmicas do petista, como uma declaração sobre aborto. A decisão foi tomada nesta terça-feira (6) pela equipe de Bolsonaro dentro da avaliação de que é preciso elevar a rejeição ao ex-presidente Lula, hoje em 36% segundo a última pesquisa do Ipec. A de Bolsonaro ficou em 49%. Segundo assessores presidenciais, os ataques estavam sendo feitos nas redes sociais, mas agora é preciso que eles estejam também nos programas eleitorais do presidente na TV e no rádio. A equipe do presidente acredita que, se conseguir elevar a rejeição a Lula, vai também contribuir para reduzir a rejeição do eleitorado a Bolsonaro. Até agora, o trabalho para diminuir a rejeição ao nome do presidente não teve efeito. Os programas vão tratar dos casos de corrupção nos governos do PT, como mensalão e petrolão, que foram responsáveis pelo sentimento antipetista que ajudou a eleger Bolsonaro em 2018. Pesquisa Ipec – presidente: no 1º turno, Lula tem 44%; Bolsonaro, 31%; Ciro, 8% e Tebet, 4% Além disso, vão relembrar recentes frases polêmicas de Lula, como sobre aborto e policiais. Nos dois casos, o objetivo é aumentar a rejeição ao petista entre evangélicos e policiais e elevar as intenções de voto do presidente nestes grupos. Lula deu uma declaração que gerou uma interpretação dúbia sobre aborto, explorada por bolsonaristas como se ele fosse favorável ao aborto. O petista foi obrigado a deixar claro que era contra. No caso dos policiais, o ex-presidente disse que Bolsonaro não gostava de gente, mas de policiais. A declaração desgastou a imagem de Lula entre os fardados.

Lula e Bolsonaro se enfrentam no 1º debate com candidatos à Presidência, nos estúdios da TV Bandeirantes, em São Paulo. REUTERS/Carla Carniel Depois de resultados ruins nas últimas pesquisas de intenção de voto, a equipe do presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu mudar o foco dos programas eleitorais no rádio e na TV. Já a partir desta terça-feira (6) o foco principal passa a ser fazer ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), associando o nome do candidato petista a casos de corrupção ocorridos durante seu governo e explorar frases polêmicas do petista, como uma declaração sobre aborto. A decisão foi tomada nesta terça-feira (6) pela equipe de Bolsonaro dentro da avaliação de que é preciso elevar a rejeição ao ex-presidente Lula, hoje em 36% segundo a última pesquisa do Ipec. A de Bolsonaro ficou em 49%. Segundo assessores presidenciais, os ataques estavam sendo feitos nas redes sociais, mas agora é preciso que eles estejam também nos programas eleitorais do presidente na TV e no rádio. A equipe do presidente acredita que, se conseguir elevar a rejeição a Lula, vai também contribuir para reduzir a rejeição do eleitorado a Bolsonaro. Até agora, o trabalho para diminuir a rejeição ao nome do presidente não teve efeito. Os programas vão tratar dos casos de corrupção nos governos do PT, como mensalão e petrolão, que foram responsáveis pelo sentimento antipetista que ajudou a eleger Bolsonaro em 2018. Pesquisa Ipec – presidente: no 1º turno, Lula tem 44%; Bolsonaro, 31%; Ciro, 8% e Tebet, 4% Além disso, vão relembrar recentes frases polêmicas de Lula, como sobre aborto e policiais. Nos dois casos, o objetivo é aumentar a rejeição ao petista entre evangélicos e policiais e elevar as intenções de voto do presidente nestes grupos. Lula deu uma declaração que gerou uma interpretação dúbia sobre aborto, explorada por bolsonaristas como se ele fosse favorável ao aborto. O petista foi obrigado a deixar claro que era contra. No caso dos policiais, o ex-presidente disse que Bolsonaro não gostava de gente, mas de policiais. A declaração desgastou a imagem de Lula entre os fardados.









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