Varíola dos macacos: Governadora de Nova York declara estado de emergência

Estado registrou mais de 25% dos casos da doença em todo o país; Ordem executiva aumenta o número de pessoas que podem administrar a vacina Profissional de saúde prepara dose de vacina contra varíola dos macacos em Montreal, no Canadá, no sábado (23), dia em que a doença foi declarada uma emergência de saúde global pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Graham Hughes/The Canadian Press via AP A governadora do estado de Nova York, Kathy Hochul, declarou na sexta-feira (30) estado de emergência por causa da varíola dos macacos. A informação foi publicada em uma rede social. "Estou declarando uma emergência estadual de desastre para fortalecer nossos esforços contínuos para enfrentar o surto de varíola dos macacos", escreveu Hochul no Twitter. Segundo a mandatária, a declaração "permite que o estado responda mais rapidamente e que os profissionais de saúde tomem medidas adicionais que ajudarão a vacinar mais nova-iorquinos". Varíola dos macacos: veja o que se sabe sobre a vacinação A ordem executiva amplia o número de pessoas que podem administrar vacinas contra a varíola, incluindo funcionários do Serviço Médico Emergencial (EMS, sigla em inglês), farmacêuticos e parteiras. Segundo Hochul, mais de um em cada quatro casos da doença nos Estados Unidos foram registrados em Nova York, tendo um "impacto desproporcional" em alguns grupos de risco. Dados do governo do estado apontam que Nova York tinha 1.383 casos registrados da doença na sexta-feira, dado mais recente disponível. No sábado (23), a varíola dos macacos foi declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma "emergência de saúde global". Brasil registrou morte de homem O Ministério da Saúde confirmou na sexta-feira (29) a primeira morte por varíola dos macacos (monkeypox) no Brasil. O paciente, um homem de 41 anos com graves problemas de imunidade, estava internado no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, e morreu na quinta-feira (28). A morte é a primeira fora da África registrada no atual surto da doença, de acordo com os dados mais recentes disponíveis em relatório publicado pela OMS. Ministério da Saúde confirma primeira morte por varíola dos macacos no Brasil O documento da Organização Mundial de Saúde compila dados dos casos e de mortes notificados até 22 de julho e foi publicado na segunda-feira (25). Ao longo desta semana não houve óbitos divulgados na Europa ou em outros países. Por isso, a morte ocorrida em Minas Gerais é atualmente considerada a sexta no mundo desde que o atual surto foi verificado. Horas depois da confirmação no Brasil, a sétima morte no mundo foi declarada na Espanha, a primeira na Europa. Antes dos desfechos no Brasil e na Espanha, três mortes já tinham sido verificadas na Nigéria e outras duas na República da África Central. Os 10 países com mais casos notificados: Espanha - 3125 Estados Unidos - 2316 Alemanha - 2268 Reino Unido - 2137 França - 1453 Países Baixos - 712 Canadá - 615 Brasil - 592 Portugal - 588 Itália - 374 A doença A varíola dos macacos é transmitida de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. (Veja mais detalhes sobre a transmissão). A doença geralmente se resolve sozinha (é autolimitada) e os sintomas costumam durar de 2 a 4 semanas. Casos graves podem ocorrer, mas a varíola dos macacos é bem menos letal que a varíola humana, erradicada em 1980. Nos últimos tempos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de letalidade da varíola dos macacos foi de cerca de 3% a 6%; para a varíola humana maior, esse percentual chegava a 30%. A doença ainda não tem uma vacina específica, mas três vacinas já existentes contra a varíola humana podem ser usadas para proteger contra a varíola dos macacos. Alguns países já estão aplicando uma delas, mas ainda não há previsão de chegada no Brasil. Initial plugin text

Varíola dos macacos: Governadora de Nova York declara estado de emergência

Estado registrou mais de 25% dos casos da doença em todo o país; Ordem executiva aumenta o número de pessoas que podem administrar a vacina Profissional de saúde prepara dose de vacina contra varíola dos macacos em Montreal, no Canadá, no sábado (23), dia em que a doença foi declarada uma emergência de saúde global pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Graham Hughes/The Canadian Press via AP A governadora do estado de Nova York, Kathy Hochul, declarou na sexta-feira (30) estado de emergência por causa da varíola dos macacos. A informação foi publicada em uma rede social. "Estou declarando uma emergência estadual de desastre para fortalecer nossos esforços contínuos para enfrentar o surto de varíola dos macacos", escreveu Hochul no Twitter. Segundo a mandatária, a declaração "permite que o estado responda mais rapidamente e que os profissionais de saúde tomem medidas adicionais que ajudarão a vacinar mais nova-iorquinos". Varíola dos macacos: veja o que se sabe sobre a vacinação A ordem executiva amplia o número de pessoas que podem administrar vacinas contra a varíola, incluindo funcionários do Serviço Médico Emergencial (EMS, sigla em inglês), farmacêuticos e parteiras. Segundo Hochul, mais de um em cada quatro casos da doença nos Estados Unidos foram registrados em Nova York, tendo um "impacto desproporcional" em alguns grupos de risco. Dados do governo do estado apontam que Nova York tinha 1.383 casos registrados da doença na sexta-feira, dado mais recente disponível. No sábado (23), a varíola dos macacos foi declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma "emergência de saúde global". Brasil registrou morte de homem O Ministério da Saúde confirmou na sexta-feira (29) a primeira morte por varíola dos macacos (monkeypox) no Brasil. O paciente, um homem de 41 anos com graves problemas de imunidade, estava internado no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, e morreu na quinta-feira (28). A morte é a primeira fora da África registrada no atual surto da doença, de acordo com os dados mais recentes disponíveis em relatório publicado pela OMS. Ministério da Saúde confirma primeira morte por varíola dos macacos no Brasil O documento da Organização Mundial de Saúde compila dados dos casos e de mortes notificados até 22 de julho e foi publicado na segunda-feira (25). Ao longo desta semana não houve óbitos divulgados na Europa ou em outros países. Por isso, a morte ocorrida em Minas Gerais é atualmente considerada a sexta no mundo desde que o atual surto foi verificado. Horas depois da confirmação no Brasil, a sétima morte no mundo foi declarada na Espanha, a primeira na Europa. Antes dos desfechos no Brasil e na Espanha, três mortes já tinham sido verificadas na Nigéria e outras duas na República da África Central. Os 10 países com mais casos notificados: Espanha - 3125 Estados Unidos - 2316 Alemanha - 2268 Reino Unido - 2137 França - 1453 Países Baixos - 712 Canadá - 615 Brasil - 592 Portugal - 588 Itália - 374 A doença A varíola dos macacos é transmitida de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. (Veja mais detalhes sobre a transmissão). A doença geralmente se resolve sozinha (é autolimitada) e os sintomas costumam durar de 2 a 4 semanas. Casos graves podem ocorrer, mas a varíola dos macacos é bem menos letal que a varíola humana, erradicada em 1980. Nos últimos tempos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de letalidade da varíola dos macacos foi de cerca de 3% a 6%; para a varíola humana maior, esse percentual chegava a 30%. A doença ainda não tem uma vacina específica, mas três vacinas já existentes contra a varíola humana podem ser usadas para proteger contra a varíola dos macacos. Alguns países já estão aplicando uma delas, mas ainda não há previsão de chegada no Brasil. Initial plugin text