Denúncias de assédio sexual que chegaram ao MPT até junho já são 63 todo o ano passado

Para o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos, denúncias em 2022 devem superar o volume de 2021. Ele afirmou ainda que depoimentos sobre o caso da Caixa Econômica devem começar nos próximos dias. O procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos, afirmou que o volume de denúncias de assédio sexual em ambiente profissional tem sido maior em 2022 do que em 2021. Até junho, os relatos que chegaram ao Ministério Público do Trabalho já representam 63% de todo o ano passado. Até junho, o MPT recebeu 300 notificações de casos de assédio sexual em empresas e órgãos públicos de todo o país. Em todo 2021, foram 474. "Deve suplantar o ano passado. Acredito que, por meados de setembro ou outubro, a estatística vai ultrapassar, o que é preocupante. Mas temos instituições capazes de reprimir e prevenir, buscar a prevenção da dignidade", afirmou o procurador-geral. Escândalo de assédio sexual derruba mais um dirigente da Caixa No âmbito do MPT, a investigação das denúncias podem resultar em ação civil pública e afastamento do assediador do local de trabalho. O assediador e a empresa ainda podem ter que pagar indenizações. Além disso, a empresa pode ter que assinar um termo de ajuste de conduta, em que se compromete a adotar práticas para coibir o assédio. Caso Caixa Lima Ramos afirmou ainda que, nos próximos dias, o MPT deve começar a ouvir depoimentos sobre as denúncias de assédio sexual contra ex-presidente da Caixa Econômica Pedro Guimarães. Funcionárias do banco relataram ter sofrido assédio de Guimarães e que a prática era rotineira na gestão dele. O Ministério Público Federal investiga o caso. Depois que os relatos se tornaram públicos, na semana passada, o Ministério Público do Trabalho também abriu uma apuração.

Denúncias de assédio sexual que chegaram ao MPT até junho já são 63 todo o ano passado
Para o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos, denúncias em 2022 devem superar o volume de 2021. Ele afirmou ainda que depoimentos sobre o caso da Caixa Econômica devem começar nos próximos dias. O procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos, afirmou que o volume de denúncias de assédio sexual em ambiente profissional tem sido maior em 2022 do que em 2021. Até junho, os relatos que chegaram ao Ministério Público do Trabalho já representam 63% de todo o ano passado. Até junho, o MPT recebeu 300 notificações de casos de assédio sexual em empresas e órgãos públicos de todo o país. Em todo 2021, foram 474. "Deve suplantar o ano passado. Acredito que, por meados de setembro ou outubro, a estatística vai ultrapassar, o que é preocupante. Mas temos instituições capazes de reprimir e prevenir, buscar a prevenção da dignidade", afirmou o procurador-geral. Escândalo de assédio sexual derruba mais um dirigente da Caixa No âmbito do MPT, a investigação das denúncias podem resultar em ação civil pública e afastamento do assediador do local de trabalho. O assediador e a empresa ainda podem ter que pagar indenizações. Além disso, a empresa pode ter que assinar um termo de ajuste de conduta, em que se compromete a adotar práticas para coibir o assédio. Caso Caixa Lima Ramos afirmou ainda que, nos próximos dias, o MPT deve começar a ouvir depoimentos sobre as denúncias de assédio sexual contra ex-presidente da Caixa Econômica Pedro Guimarães. Funcionárias do banco relataram ter sofrido assédio de Guimarães e que a prática era rotineira na gestão dele. O Ministério Público Federal investiga o caso. Depois que os relatos se tornaram públicos, na semana passada, o Ministério Público do Trabalho também abriu uma apuração.